Disponível: Biblioteca da Faculdade de Educação (FAE).
Localização na estante: 372.6044 C335m
Referência: CASASANTA, Lúcia Monteiro. As Mais Belas Histórias. Belo Horizonte: Editora do Brasil em Minas Gerais, 1958. (Série As Mais Belas Histórias, 1-5).
Lúcia
Schmidt Monteiro de Castro nasceu em Santa Luzia-MG (1908-1989). Adotou
Lúcia Monteiro Casasanta como nome de casada. Uma das mais importantes
educadoras do país, a escritora mineira estudou em Ouro Preto, Belo Horizonte e
especializou-se em Metodologia do Ensino da Língua Pátria, na Universidade de
Columbia, em Nova Iorque. A partir da sua formação na Escol
Normal, em 1926, dedicou-se de forma brilhante e exemplar à educação. Foi defensora do Método Global de Contos para o ensino da leitura, com enfoque na formação de leitores e criou a primeira biblioteca infantil no Brasil e a primeira clínica para tratar das dificuldades de leitura e da dislexia.
Normal, em 1926, dedicou-se de forma brilhante e exemplar à educação. Foi defensora do Método Global de Contos para o ensino da leitura, com enfoque na formação de leitores e criou a primeira biblioteca infantil no Brasil e a primeira clínica para tratar das dificuldades de leitura e da dislexia.
“As
Mais Belas Histórias”, obra
célebre de Lúcia Casasanta, faz parte do imaginário literário de várias
gerações, pessoas de 7 a 100 anos. Interessante como essa série didática
conseguiu e ainda consegue encantar diversas gerações das mais variadas
origens. Certamente, essa obra fala diretamente ao inconsciente dos leitores
que, ávidos de contato com as coisas mais simples e puras da vida, se
identificavam de chofre com essas histórias. Histórias cheias de encantos, sem
serem necessariamente contos de fadas de mundos muito distantes. Pelo
contrário, falam daquilo que está ao nosso redor, no nosso dia a dia, da vida
no campo, da ingenuidade das crianças e dos adultos, dos pobres, das aventuras
dos animais, modernamente ligada à ecologia. Fruto de uma mente fértil e
saudosista, As Mais Belas Histórias narra o que cala fundo na emoção
do leitor, que é capaz de vivenciar personagens, situações e aprendizado,
eternizados na sua mente.
Ao
reler essa obra, recordo das ilustrações e do não entendimento das letras,
porque ainda não sabia ler e já manuseava esses livros, incentivo para me
tornar assídua leitora e futura profissional dos livros e da informação.
De
tão interessante se faz essa obra, que verifico, por vários meios, digitais e
analógicos, a busca do resgaste de pelo menos uma de suas histórias. Muitos têm
esses livros como verdadeiras jóias, raridades que gostariam de novo folhear,
ler, recordar e repassar para filhos, sobrinhos, netos... Que emoção
proporcionar aos pequenos o privilégio de conhecer e se embalar nas histórias
dos Três Porquinhos, Joca, Rapunzel (- “Rapunzel! Lance-me suas tranças!”),
João Jiló ([...] “- Ai! João Jiló! Atire devagar, João Jiló, porque dói, dói,
dói, João Jiló!”), Epaminondas, A Cabra Cabriola, João Felpudo e tantas outras
narrativas da maravilhosa lavra dessa emérita professora. As Mais Belas Histórias
... obrigada, Casasanta, pela Festa no céu, que nos ensina a pedir para nos
jogar na pedra!
Edélzia
Cristina Sousa Versiani
Bibliotecária
do Instituto de Ciências Agrárias
Edélzia Sousa
Bibliotecária
ICA/UFMG
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